quarta-feira, 14 de julho de 2010

Retomada

Nada como uma decepção amorosa pra despertar esse lado pseudo-intelectual/artístico/dramático/romântico.

Dificilmente manterei disto um hábito, mas alguns textos vem por aí...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Rompendo a barreira

Ao escrever a última letra do título desta postagem, minha playlist de mais de 200 músicas aleatórias me presenteia com Vienna. Vienna é uma música de Billy Joel, lindíssima, que além de toda sua beleza e letra altamente significativa, chegou até a mim através da Ju em um cd enviado por correio no dia do meu aniversário de 21 anos.

Puxa! Não consegui nem concatenar mais palavras, acabou Vienna e não é que a música seguinte é I've just seen a face, dos Beatles? Que bizarro! Outra música do cd, outra música lindíssima, outra música que adoro e outra música que me lembra a Juliana. Se continuar assim não vou conseguir escrever nada além de comentários musicais!

Em homenagem a este bonita coincidência eis aqui as respectivas letras:

Vienna

Slow down you crazy child
You're so ambitious for a juvenile
But then if you're so smart tell me why
Are you still so afraid?
Where's the fire, what's the hurry about?
You better cool it off before you burn it out
You got so much to do and only
So many hours in a day

But you know that when the truth is told
That you can get what you want
Or you can just get old
You're gonna kick off before you even get halfway through
When will you realize...Vienna waits for you

Slow down you're doing fine
You can't be everything you want to be
Before your time
Although it's so romantic on the borderline tonight (tonight)
Too bad but it's the life you lead
You're so ahead of yourself
That you forgot what you need
Though you can see when you're wrong
You know you can't always see when you're right(you're right)

You got your passion you got your pride
But don't you know that only fools are satisfied?
Dream on but don't imagine they'll all come true
When will you realize
Vienna waits for you

Slow down you crazy child
Take the phone off the hook and disappear for a while
It's alright you can afford to lose a day or two
When will you realize...
Vienna waits for you.

And you know that when the truth is told
That you can get what you want
Or you can just get old
You're gonna kick off before you even get halfway through

Why don't you realize...Vienna waits for you
When will you realize...Vienna waits for you


I've just seen a face

I've just seen a face,
I can't forget the time or place
That we'd just met, she's just the girl for me
And I want all the world to see we've met
Mmm, mmm, mmm, mmm mmm mmm

Had it been another day
I might have looked the other way
But I had never been aware
And as it is I dream of her tonight
La, di, di, da di di

Falling, yes I am falling
And she keeps calling me back again

I have never known
The likes of this, I've been alone
And I have missed things and kept out of sight
But other girls were never quite like this
Mmm, mmm, mmm, mmm mmm mmm

Falling, yes I am falling
And she keeps calling me back again

I've just seen a face
I can t forget the time or place
And we'd just met, she's just the girl for me
And I want all the world to see we've met
Mmm, mmm, mmm, la di di

Falling, yes I am falling
And she keeps calling me back again


Continuando...
Não será muito bem disto que vou escrever, apenas foram inevitáveis os comentários...

Rompendo a barreira que faz com que escreva menos do que deveria, estou em uma situação peculiar, 23h de um sábado, sozinho com minha cerveja em casa, acabo de assistir Before Sunrise - já tendo assistido Before Sunset, ordem inversa - com Ethan Hawk e Julie Delphi, filmes maravilhosos focados totalmente no diálogo existencialista em dois encontros - com 9 anos de diferença - entre estes dois personagens. Aliás, este primeiro encontro se passa em Viena, mais uma coincidência?

Bom, como não tenho nenhum roteiro definido e muito do que pretendia escrever se perdeu com as citações musicais, vou deixar meus pensamentos fluírem e escrever mais um pouquinho do que se passa.

Ah! Lembrei o que me trouxe até aqui! Mais uma vez o meu feeling se mostrou presente e o momento que aguardo desde 21 de junho - aniversário da Juliana - aconteceu da maneira triste que eu imaginava. Meu aniversário se passou e desta vez nem uma mensagem clichê de orkut recebi. Um "final" melancólico para um história que foi sendo construída de maneira tão intensa e romântica, pelo menos pra mim.
Não vou tentar reconstruir o que se passou, mas desde que nossa atração mútua se materializou em momentos íntimos inesquecíveis, mesmo de longe, mantinhamos um contato prazeroso, cada vez menor pela incapacidade de lidar com a distância, pautados por cartas, livros e cds a cada aniversário. E 2 de dezembro de 2009 se passou sem nem um "Parabéns".
Talvez seja melhor assim. No fundo eu sei que não é isso que eu gostaria, mas talvez seja melhor assim. Posso me aliar disto na tentativa de aceitar o que se foi e deixar o porvir se mostrar insinuante.

São muitas as possibilidades do que esteja acontecendo. Penso em todas, torço pelas menos deprimentes mas acabo escolhendo-as. Que seja! Ela está namorando, o nosso romance de verão nada mais é do que uma lembrança boa do passado e hoje sou apenas um "primo" difícil de socializar por causa do que por mim foi cultivado. Que se dane! Como eu queria que se danasse!
Nem posso culpá-la, no fundo ela está certa. Vida que segue, temos que buscar a felicidade e ela encontrou um par. Eu é que não acho um par. Um par que me faça sentir do jeito que acredito merecer. Vou me esforçar. Agradeceria um pouco de sorte.
No duro, cheguei até a forçar uma barra, criando expectativas com mulheres que nem cheguei a conhecer. Mas não é que me senti traído pela sorte mesmo assim? No dia em que iria conhecer Fernanda - pelo que pude notar uma excelente perspectiva - soube que havia acabado de reatar um namoro. Assim fica complicado!

Não estou reclamando da vida, veja bem. Apenas admito ser um romântico inveterado que tem uma enorme dificuldade de se realizar ao lado de uma mulher e que mesmo sabendo que posso fazê-la muito feliz, ainda não tive a oportunidade ideal. E como sou uma pessoas ansiosa, inevitável a preocupação.

Bons ventos estão pra chegar. Eu sinto.

Enquanto isso a vida segue prazerosa. Acontece que os dias passam acelerados e cá estou, aos 23 anos, longe de terminar a faculdade, sem trabalhar, sem realizações e sem namorada! rs
2010 será um ano maravilhoso e tenho certeza. Com excessão da faculdade, que devo terminar em 2011, acredito que vou conseguir um bom estágio, de preferência no Botafogo, e que dentre muita diversão e momentos agradáveis, vou acabar achando uma gata pra ser minha companheira por uns tempos. Preciso compartilhar com uma mulher esse meu amor pela vida! O que, sou muito grato por isso, não canso de fazer com minha família e meus amigos.

Vai, não quero que isso pareça um poço de lamúrias. Na verdade foi uma enxurrada de palavras transmitindo alguns sentimentos que chego a duvidar se fizeram sentido.
Afinal de contas, este diário não deixa de ser uma válvula de escape para as minhas aflições e assim se torna um companheiro para os momentos mais angustiantes. Os momentos bons, que são imensa maioria, estão muito bem guardados e vez ou outra serão compartilhados, é só escrever mais, porra!

Até gostaria de escrever mais, preciso - e muito - aprimorar meus dotes literários, mas não estou afiado hoje, estou raciocinando em círculos não seguindo nenhuma linha interessante.
Valeu pela oportunidade, valeu pelo exercício, valeu.

Ah! O dia que eu conseguir construir um diálogo parecido com o de Jesse e Celine com uma mulher, eu me apaixono. Desde que ela seja gata, claro.

Money can't buy me love!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O começo

A vida é um bocado esquisita, no duro. A vida é maior barato, é verdade, mas é muito doida.
Esse meu jeito me deixa puto da vida mas o pior é que eu acabo gostando. Não é como eu preferia que fosse, eu até curto esse lance de ser sensível a tudo a minha volta, pensar em tanta coisa e tal, mas esse troço de consciência às vezes enche, e a gente não tem nem pra onde correr!

Na verdade, pensando com meus botões, eu já conclui algumas vezes que esse lance é muito, muito legal quando estamos de bem com a vida. Claro, tudo é legal quando estamos de bem com a vida, mas eu estou querendo dizer que é mais legal do que isso. Os tipos mais superficiais não sabem do que estou falando. Quando algo de bom acontece, quando conhecemos uma garota interessante, quando nosso time vive um bom momento, quando vamos bem em uma prova ou simplesmente quando nos satisfazemos com a menor coisa que seja, o mundo fica o maior barato. Sinto pena dos que não conseguem sentir toda essa energia. Podem dizer que sou prepotente ao dizer isso, mas já aprendi que devo confiar nos meus sentidos e afirmo, com certeza, que não são todos que sentem a vida assim, à flor da pele. Diria até que são poucos os sacanas privilegiados.

Bicho, são quase 4 da manhã e só assim tomei coragem pra escrever. Talvez como muitos dos planos que estou sempre fazendo, este seja só mais um que fica na vontade. Não me custa nada, eu gosto e acabo por não fazer. Na verdade eu até sei o por que e isso me chateia um bocado. É como se eu fosse me perdendo no cotidiano, deixando passar um dia atrás do outro, sem seguir um caminho que vá me levar a algum lugar. Não qualquer lugar, eu não me contento com pouco e acredito, mesmo, que vou conquistar grandes objetivos. Acredito nos meus sonhos e isso é uma coisa boa, não nego, mas me deprime um bocado ver que nada tenho feito pra alcançá-los. Tenho que mudar minha postura, está uma porcaria!

Tenho inúmeras oportunidades melhores que esta pra escrever, só que, claro, sempre deixo pra depois e prefiro fazer algo mais cômodo como assistir tv, jogar poker na internet ou ficar me olhando no espelho. Aliás, puxa, como gosto de me olhar no espelho. Engraçado como varia constantemente o que vejo. Muitas vezes gosto do que vejo, muitas outras não. Acho que sou meio narcisista, no duro.
Mas voltando ao que ia dizendo, não escolhi a melhor hora pra escrever. Estou escrevendo, já é alguma coisa, eu sei, mas não era assim que tinha que ser. Marquei um compromisso com a minha mãe pela manhã, vou jogar tênis com meu dindo de tarde e fiquei de ir pra casa de um amigo, beber vodca - com energético, claro - e sairmos para comemorar seu aniversário.
Então acho melhor ir ficando por aqui mas não sem antes deixar um compromisso com nós. É, nós! Afinal de contas, vamos admitir logo, só quem é muito tapado não percebeu que não somos apenas uma pessoa. Existem alguns eus dentro de cada um de nós, pelo menos dois. Sou maluco, isso que você deve estar pensando. Talvez até seja mesmo, não me importo. Mas veja só, o que não seria a nossa consciência se não alguns eus discutindo o melhor a fazer, ou simplesmente o que fazer então. Pense sobre isso!
Ah! O compromisso... Será o de manter este exercício de escrever mais regularmente. Me faz tão bem e, como poucas coisas na vida, tenho a chance de manter um hábito saudável sem pensar no que isso pode me trazer de positivo futuramente. Faz bem agora e ponto, isso é que importa.

Não podia, antes de terminar este meu primeiro registro, deixar de mencionar minha inspiração para escrever assim. Na verdade, são inspirações. Inspirações que se combinaram perfeitamente para me trazer este estilo. A minha musa inspiradora, da qual inevitavelmente acabarei falando futuramente, Juliana - um estouro! - e um cara muito parecido comigo, Holden Caufield. Se você não conhece Caufield, procure conhecê-lo, no duro. Também vou acabar falando mais dele, mas agora está ficando tarde.

Está começando aquela sensação de novo, de que estou fazendo algo sem sentido. Se tem algo que odeio é esta sensação. Primeiro porque ela é ruim, segundo porque não é verdade. Mas como eu disse, algum eu dentro de mim, sabe possíveis motivos pra me sentir assim, mas nem sempre é possível dominá-los. Aliás, quantas coisas são assim, já perceberam?
Paciência.

Ah! Estava pensando em usar nomes fictícios porque, claro, quando decidi escrever meus pensamentos já vislumbrei, lá na frente, um livro ou qualquer porcaria do tipo. Odeio isso. Não consigo pensar em nada apenas pelo prazer de pensar, pelo simples prazer do momento. Acabo sempre pensando em como isso pode me tornar reconhecido, importante, realizado. Viu? Minha realização depende de reconhecimento e isto não é uma coisa boa, no duro.
Pois bem, voltando aos nomes fictícios, como tento sempre me policiar para não entrar em paranóia, percebi que era besteira e como não pretendo fazer com que ninguém tenha acesso a estes registros mesmo, resolvi que darei nome aos bois, ou aos burros, e as gatas.

Nossa, como fico enrolando as coisas. Isso me deixa uma fera, no duro!